
Descubra se as Lealdades Familiares estão guiando sua vida
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A Mochila
setembro 29, 2025Todos nós nascemos dentro de uma família que carrega histórias, dores e conquistas. É nesse terreno que aprendemos o que significa amar, pertencer e sobreviver. Mas, junto com esse amor, muitas vezes herdamos pesos que não são nossos — e é aí que as lealdades familiares podem nos prender.
A boa notícia é que não precisamos escolher entre amar nossa família ou seguir o nosso próprio caminho. Podemos fazer as duas coisas. Esse é o movimento do amor que liberta.
✨ O que significa transformar o amor que prende em amor que liberta?
Significa olhar para trás, reconhecer o que veio antes de nós e, ao mesmo tempo, permitir que a nossa vida seja diferente. É dizer internamente:
“Eu vejo a sua dor, eu honro a sua história, mas escolho viver a minha vida de forma mais leve e plena.”
🌱 Uma prática simples de mentalização
Se você sente que carrega algo que não é seu, feche os olhos por um instante, respire fundo e imagine sua família diante de você. Então, mentalize:
“Queridos, eu honro o que viveram. Carrego no coração a força de vocês, mas sigo o meu caminho em paz.”
Esse pequeno gesto pode abrir espaço para você se sentir mais livre, sem deixar de lado o amor e a gratidão.
💡 Um exemplo para refletir:
Pense em uma mulher que sempre se anula nos relacionamentos, porque cresceu vendo sua mãe se sacrificar para manter a família unida. Ao perceber essa lealdade, ela entende que pode amar a mãe e, ao mesmo tempo, escolher viver relações mais equilibradas e felizes. Isso não é rejeitar a mãe, mas sim honrar sua força enquanto constrói uma história nova.
✨ Por que isso é importante?
Quando deixamos de repetir os padrões familiares que nos fazem sofrer, abrimos espaço para que os próximos — nossos filhos, sobrinhos, netos — também vivam com mais liberdade. Ao transformar a nossa história, damos permissão para que eles também possam escrever as suas.
🌸 Um convite final
Se você se reconheceu em algum desses exemplos, lembre-se: você não precisa caminhar sozinha. Muitas vezes, olhar para essas lealdades com o apoio de um processo terapêutico pode ser o passo que faltava para se libertar e viver a sua vida de forma mais leve e autêntica.
Por Kênia Brandão – Psicóloga Sistêmica